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Comandos israelenses planejaram assassinar Saddam Hussein em um enterro após a Guerra do Golfo de 1991, mas a operação foi abortada depois da morte de cinco soldados em treinamento, disseram fontes de segurança nesta terça, dia 16. Censores militares suspenderam na segunda uma proibição de uma década sobre a divulgação do plano. Os jornais apresentaram detalhes da missão dias após a captura do ex-líder por forças dos Estados Unidos no Iraque.
O governo israelense não chegou nem na fase de aprovar o plano, que seria realizado em retaliação aos ataques com mísseis Scud em Israel durante a Guerra do Golfo. Naquela época, Israel sofreu forte pressão dos Estados Unidos para não responder aos ataques com os Scuds. Mas analistas militares disseram que isso prejudicou a posição do país na região.
Comandos israelenses seriam lançados dentro do território iraquiano, a quilômetros de um cemitério onde Saddam deveria participar do enterro de um tio que, segundo a inteligência militar de Israel, estava perto da morte.
– Percebemos que teríamos que achar alguém que fosse tão importante para ele, que ele não mandaria um sósia – afirmou à Rádio do Exército israelense o major Nadav Zeevi, ex-oficial de inteligência para a missão.
Os soldados disparariam um míssil "inteligente" com uma câmera, permitindo acertar Saddam no meio da multidão de autoridades, membros da família e seguranças no enterro. Mas a operação foi abandonada após cinco soldados morrerem vítimas de um míssil durante um treinamento da operação, em uma base no sul de Israel, no dia 5 de novembro de 1992.
As informações são da agência Reuters.
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