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Hamas propõe trégua em troca de retirada israelense

Grupo estaria disposto a cessar-fogo por 10 anos

Um importante chefe do grupo militante palestino Hamas, Abdel-Aziz al-Rantissi, disse que declararia uma trégua de 10 anos com Israel se o Estado judaico se retirasse do território ocupado desde 1967. Rantissi afirmou na noite de domingo, dia 25, que o Hamas chegou à conclusão de que seria "difícil liberar todo o território agora", por isso aceitaria uma desocupação gradual.

– Aceitamos um Estado na Cisjordânia, incluindo Jerusalém e a Faixa de Gaza. Propomos uma trégua de 10 anos em troca da retirada (israelense) e do estabelecimento de um Estado – disse ele numa entrevista por telefone de um esconderijo na Faixa de Gaza.

As declarações reforçam os sinais de uma grande mudança política na facção, que antes jurava destruir Israel e hoje se aproxima mais dos objetivos da Autoridade Palestina comandada por Yasser Arafat.

Israel considera qualquer tipo de declaração mais amena do Hamas uma medida para encobrir os planos militares de novos ataques suicidas.

Rantissi disse que uma proposta como essa não significa que o Hamas reconhece a legitimidade de Israel ou um fim para o conflito entre israelenses e palestinos. O grupo palestino rejeitou negociações de paz e exigiu que um Estado palestino fosse formado com o território que era palestino durante o jugo britânico, antes da criação de Israel, há mais de 50 anos.

O líder espiritual do Hamas, xeique Ahmed Yassin, disse recentemente que o grupo poderia aceitar um Estado palestino na Cisjordânia e na Faixa de Gaza – território ocupado por Israel na guerra de 1967 – mas não indicou por quanto tempo isso asseguraria a paz.

Israel não acredita que o Hamas esteja se tornando mais moderado, principalmente depois de um ataque suicida que matou quatro israelenses em 14 de janeiro. Autoridades israelenses também afirmam que seria impossível voltar aos limites de antes da guerra de 1967, enfatizando que os palestinos não podem contar com Jerusalém Oriental, com alguns importantes assentamentos judaicos e com outros territórios considerados vitais para a segurança do país.

Com informações da agência Reuters.

 
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