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Um helicóptero lançou um míssil em um carro na Faixa de Gaza neste sábado, dia 7, matando um garoto de 12 anos e ferindo três militantes islâmicos que viajavam no veículo, segundo testemunhas. O projétil atingiu o capô do carro, transformando-o em um monte de ferro retorcido. Pelo menos sete transeuntes foram atingidos por estilhaços, segundo informações de médicos palestinos.
– Ouvi três helicópteros. Então eu os vi e, de repente, houve uma grande explosão – afirmou Ahmed Nahal, que testemunhou o ataque. – Vi o carro pegar fogo. O motorista perdeu uma perna, que foi parar do lado de fora do carro – disse.
O primeiro-ministro palestino, Ahmed Korei, disse que o ataque é uma tentativa de "agravar" a situação. "Essa agressão covarde é condenável e deve ser rejeitada", afirmou ele na cidade de Ramallah, na Cisjordânia.
Os três militantes da Jihad Islâmica que estavam no carro ficaram gravemente feridos, incluindo o possível alvo do ataque, Aziz al-Shami, um dos líderes do braço armado da organização. Al-Shami é guarda-costas e parente do líder da Jihad Islâmica, Abdallah al-Shami. A tentativa de Israel de matá-lo provavelmente vai alimentar o ódio da organização, que acumula inúmeros atentados suicidas na última década.
– Eles têm tentado enfraquecer nosso povo e vêm fracassando nisso. Não vamos interromper a resistência e a luta até que a ocupação acabe – disse Khaled al-Batash, ativista da Jihad.
Israel já matou muitos militantes palestinos com ataques de mísseis lançados por helicópteros desde que o levante palestino (Intifada) começou, em setembro de 2000. Os ataques sempre foram amplamente condenados pela comunidade internacional.
As informações são da agência Reuters.
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