Após os atentados que mataram mais de 180 pessoas em Madri, o presidente do governo espanhol, José María Aznar, afirmou que "nunca vai negociar com assassinos". Ele prometeu que os criminosos serão presos e julgados. Aznar insistiu com firmeza que acabará com o terrorismo.

– O dia 11 de março de 2004 já ocupa um lugar na História da infâmia – disse.

Aznar disse que aspira a completa derrota do terrorismo. O governo acusa o grupo separatista basco ETA pela ação.

– Vamos ser bem-sucedidos em acabar com esse grupo terrorista - disse Aznar, usando o termo com que o governo se refere ao ETA, mas sem mencioná-lo.

No pronunciamento veiculado pela TV, Aznar declarou que as vítimas do atentado foram mortas "simplesmente por serem espanhóis".

O presidente mostrou sua gratidão pela mensagens recebidas dos países aliados e amigos. Se pronunciaram Tony Blair, George W Bush, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, entre outros.

O governo decretou três dias de luto e convocou para a sexta, dia 12, uma grande manifestação às 19h (horário local) em todas as localidades da Espanha sob o lema Com as vítimas, com a Constituição, pela derrota do terrorismo.

As informações são da Globo Online.