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A polícia espanhola suspeita que os atentados da semana passada em Madri foram realizados pelo mesmo grupo extremista que matou dezenas de pessoas em várias explosões ocorridas no Marrocos no ano passado, afirmou o jornal El País na edição desta segunda, dia 15. Segundo a publicação, a suposta ligação entre os atentados na Espanha e no Marrocos era Jamal Zougam, um dos três marroquinos detidos em território espanhol sob a acusação de ter participado dos ataques em trens que mataram 200 pessoas na semana passada.
O jornal também disse que, segundo médicos legistas, um dos terroristas de Madri morreu nos atentados de quinta. Não se sabe, porém, se sua morte foi deliberada ou acidental. Qualquer indício de um elemento suicida nos atentados da capital espanhola indicaria claramente a participação da Al-Qaeda ou de outro grupo ativista islâmico, acreditam analistas.
As autoridades da Espanha culparam inicialmente o grupo separatista basco ETA pela ação. O El País informou que Zougam tinha ligações com algumas das pessoas detidas pelos atentados ocorridos em Casablanca, em 16 de maio do ano passado. Naqueles ataques, foram destruídos um restaurante espanhol, um hotel e um centro comunitário judaico. Um total de 45 pessoas morreu, entre as quais os 12 terroristas suicidas.
Membros de um grupo marroquino chamado Jihad Salafista, que possui ligações com a Al-Qaeda, foram condenados pelos ataques. Os investigadores acreditam que telefones celulares foram usados para detonar as 10 bombas escondidas em mochilas colocadas em quatro trens de Madri, na quinta-feira, matando 200 pessoas e ferindo outras 1,5 mil.
No sábado, a Espanha anunciou a prisão de três marroquinos e dois indianos sob suspeita de participação nos atentados. Segundo autoridades marroquinas, entre os detidos estavam Zougam, 30 anos, Mohamed Bekkali, 31 anos, e Mohamed Chaoui, 34 anos.
As informações são da agência Reuters.
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