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Milicianos xiitas enfrentaram soldados italianos no sul do Iraque nesta terça, dia 6, enquanto os Estados Unidos prometiam prender o clérigo radical Moqtada Al Sadr, que lidera seus homens em uma onda de confrontos violentos com as forças de ocupação. Sadr, abrigado em seu escritório e protegido por milicianos na cidade sagrada de Najaf (160 quilômetros ao sul de Bagdá), disse em comunicado que o levante xiita vai continuar.
Conforme as Forças Armadas dos EUA, pelo menos três soldados norte-americanos foram mortos em diferentes ataques em uma área xiita de Bagdá na segunda e terça. Cerca de 15 civis e soldados iraquianos morreram em confrontos entre soldados italianos e milicianos xiitas na cidade de Nassiriya (sul).
O presidente dos EUA, George W. Bush, afirmou que o confronto com Sadr não atrapalharia os planos para o país árabe. Os norte-americanos desejam devolver a soberania do Iraque aos iraquianos no dia 30 de junho. Em Nassiriya, quatro veículos italianos foram incendiados durante um combate que aconteceu antes do amanhecer e que envolveu homens da milícia Exército Mehdi, de Sadr. Oficiais do país europeu afirmaram que 12 soldados italianos ficaram feridos, nenhum deles seriamente.
– Demos início nesta manhã a uma grande operação para restaurar a ordem pública na cidade depois de dois dias de distúrbios civis – afirmou a major Simone Schiavone.
Também houve combates com milicianos xiitas nas cidades de Amara, cuja segurança está nas mãos de militares da Grã-Bretanha, e em Kut, patrulhada por soldados da Ucrânia. Em Kerbala, soldados poloneses feriram dois milicianos em combates. As três cidades ficam no sul do país.
Em Falluja, uma cidade sunita a oeste da capital, novos combates surgiram enquanto os fuzileiros norte-americanos levavam à frente uma missão para expulsar guerrilheiros da região. Falluja e outras cidades do chamado "triângulo sunita" eram o principal palco da resistência à ocupação até estourarem
os conflitos com as milícias
xiitas, no mês passado.
No domingo, choques entre militares da ocupação e milicianos de Sadr em Bagdá e Najaf deixaram ao menos 48 iraquianos, oito soldados dos EUA e um soldado de El Salvador mortos.
Com informações da agência Reuters.
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