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Negociações foram retomadas na segunda, dia 12, em Falluja, apesar de confrontos noturnos terem violado uma trégua na cidade. Durante uma semana, mais de 600 iraquianos morreram nas batalhas entre fuzileiros navais norte-americanos e rebeldes sunitas.
Moradores ouviram tiros de uma área de Falluja por três horas antes do amanhecer. Os combatentes iraquianos culparam os norte-americanos pelo rompimento do cessar-fogo. As Forças Armadas dos Estados Unidos declararam que estão prontas para "recomeçar operações ofensivas'', a menos que haja avanços nas discussões, das quais não participam.
Enfrentando a mais intensa resistência desde a captura de Bagdá há um ano, as forças dos EUA têm dificuldade de acabar com uma revolta sunita no centro do Iraque e com uma nova revolta xiita liderada pelo clérigo Moqtada al-Sadr na maior parte do sul.
Como forma de retaliação, os insurgentes seqüestraram ou mataram estrangeiros. Alguns reféns foram libertados. Na cidade sagrada de Kerbala, aeronaves dos EUA lançaram panfletos nesta segunda, dizendo para as pessoas ficarem longe de bases da coalizão e alertando-as de que os soldados reagirão se forem atacados.
– A coalizão não deseja ferir vocês, mas responderá se houver um ataque – afirmavam os panfletos em árabe.
Três marines foram mortos a oeste de Bagdá no domingo, informou o comando militar dos EUA, elevando para ao menos 470 o número de soldados norte-americanos mortos em ação durante o conflito no Iraque.
As informações são da agência Reuters.
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