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O secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, disse nesta quinta, dia 29, que o apoio dos norte-americanos à ocupação do Iraque, atualmente em queda, deve voltar a crescer assim que a superpotência colocar fim ao atual surto de resistência armada. Nos conflitos mais violentos ocorridos no país árabe desde a derrocada do ex-ditador Saddam Hussein, os Estados Unidos lançaram uma ofensiva por ar e por terra contra a cidade de Falluja e estão envolvidos em um impasse na cidade sagrada de Najaf.
Diante de pesquisas segundo as quais pouco menos da metade dos norte-americanos acredita que a invasão do Iraque foi uma decisão acertada, Powell reconheceu que a "resistência determinada" havia se traduzido em semanas "duras" para os militares.
– Quando há baixas, quando vidas são perdidas e quando morrem soldados maravilhosos, então as pessoas começam a se perguntar sobre isso, e isso se reflete nas pesquisas. Mas também estou convencido de que, uma vez tendo superado as dificuldades atuais em Falluja e em Najaf, as pessoas reconhecerão que estamos no controle e as pesquisas refletirão isso – disse o secretário de Estado durante uma visita à Dinamarca.
Powell prevê que os EUA colocarão fim à crise em Falluja, território de maioria sunita, bem antes de 30 de junho, data prevista para a posse no país de um governo formado por iraquianos.
– Isso terá terminado e poderemos avançar com o processo de preparação para a transição rumo a um governo soberano – disse Powell ao canal de TV CNN.
Segundo uma pesquisa divulgada pelo jornal The New York Times e pelo canal CBS, 47% dos norte-americanos acreditavam que a invasão no Iraque foi uma decisão acertada. Mais de 120 soldados dos EUA morreram em combates neste mês no país árabe.
Com informações da agência Reuters.
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