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A Grã-Bretanha sofreu dois golpes nesta terça, dia 12, quando um relatório acusou soldados do país de matarem civis iraquianos e uma corte permitiu que parentes de vítimas iniciassem uma ação legal contra o governo do país. Em meio ao crescente escândalo de tortura envolvendo militares britânicos e norte-americanos no Iraque, a decisão da Justiça e o relatório da Anistia Internacional devem prejudicar ainda mais a imagem das forças da Grã-Bretanha e a de seus aliados.
Advogados representando 12 famílias iraquianas que dizem que tiveram parentes mortos por soldados britânicos conquistaram o direito de desafiar o governo na Justiça. A Suprema Corte da Grã-Bretanha decidiu que as 12 famílias deveriam ter o direito de argumentar que a Convenção Européia de Direitos Humanos aplicava-se ao caso deles.
Um dos advogados das famílias, Phil Shiner, argumentou que, como as mortes ocorreram depois de a guerra contra o Iraque ter sido declarada oficialmente concluída e como a Grã-Bretanha era uma força de ocupação à época, a convenção européia deveria ser aplicada.
O grupo Anistia Internacional disse que militares da Grã-Bretanha estiveram envolvidos em ao menos 37 mortes de civis desde 1° de maio de 2003, quando terminou oficialmente a guerra contra o Iraque. Não ficou claro se os casos citados pelo grupo de defesa dos direitos humanos coincidiam com aqueles levados à Suprema Corte.
As informações são da agência Reuters.
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