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O primeiro-ministro iraquiano defendeu neste domingo, dia 20, o ataque aéreo norte-americano que matou 22 pessoas em Falluja, na véspera. Funcionários iraquianos na cidade dizem, no entanto, que há mulheres e crianças entre os mortos, e não militantes islâmicos estrangeiros.
– Sabemos que uma casa que foi usada por terroristas terminou atingida. Recebemos positivamente esse ataque contra terroristas, em qualquer parte do Iraque – disse Iyad Allawi, primeiro-ministro interino iraquiano, em entrevista coletiva.
Ele disse que as forças armadas norte-americanas haviam informado seu governo antes de conduzir o ataque aéreo do sábado, contra um alvo classificado como refúgio usado por militantes comandados por Abu Musab al-Zarqawi, jordaniano descrito pelos Estados Unidos como líder da Al-Qaeda no Iraque.
No entanto, o chefe de polícia de Falluja e um líder da Brigada Falluja, encarregada da segurança nessa cidade onde a oposição aos Estados Unidos é intensa, negaram que combatentes estrangeiros operassem com base na casa atacada.
– Inspecionamos os danos, examinamos os corpos de mulheres, crianças e idosos. Era uma família – disse o brigadeiro Nouri Aboud, da Brigada Falluja.
As forças armadas norte-americanos autorizaram a Brigada Falluja, comandada por antigos oficiais do exército iraquiano, a assumir o controle da segurança na cidade, sob um acordo de trégua fechado no mês passado para pôr fim aos confrontos entre Fuzileiros Navais dos EUA e insurgentes, nos quais centenas de pessoas foram mortas.
O ataque pôs fim à calma que reinava em Falluja e alimentou as tensões antes do encerramento formal da ocupação do Iraque pelas forças sob liderança norte-americana, que acontece em 30 de junho.
As informações são da agência Reuters.
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