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As ruínas da antiga cidade da Babilônia foram fechadas a visitantes enquanto arqueólogos estudam formas de impedir que as tropas estrangeiras no Iraque danifiquem o local. A informação foi divulgada nesta sexta, dia 18, por um oficial polonês.
A Babilônia, famosa por seus Jardins Suspensos, é uma das sete maravilhas do mundo antigo. Atualmente funciona no local o quartel Alpha, onde estão instalados 2,5 mil soldados poloneses que colaboram com os Estados Unidos na ocupação. A violência no Iraque afasta os turistas, e pouca gente visita a Babilônia hoje em dia.
Os pesquisadores vão avaliar o impacto dos equipamentos pesados e da construção de estacionamentos, armazéns e instalações para soldados no local onde, cerca de 600 a.C., o rei Nabucodonosor teria construído uma cidade em honra de sua mulher.
– Esse estudo abrangente vai se somar aos nossos esforços para preservar o local para as futuras gerações do Iraque e do mundo – disse o general Mieczyskaw Bieniek, comandante da Divisão Multinacional Centro-Sul, em uma nota. O oficial não explicou quanto tempo durará a interdição da Babilônia, que fica ao sul de Bagdá, perto do rio Eufrates.
O ditador deposto Saddam Hussein mantinha um palácio na Babilônia, com pisos de mármore e afrescos retratando a história iraquiana desde o rei Hamurabi até os modernos poços de petróleo.
O nome de Saddam estava inscrito em todas as fileiras de tijolos da cor de areia que formam as paredes de uma réplica dos imponentes jardins da Babilônia, com seus arcos e torres angulares.
Com informações da agência Reuters.
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