A polícia iraquiana informou nesta quinta, dia 22, que um corpo e uma cabeça foram encontrados perto de Baiji, 180 km ao norte de Bagdá, e levados para a cidade de Tikrit.

Na semana passada, os restos mortais de outra pessoa já tinham sido localizados. As impressões digitais tiradas desse corpo decapitado encontrado no rio Tigre, em Bagdá, capital iraquiana, combinam com as do motorista de caminhão búlgaro Georgi Lazov, informou o ministro do Exterior da Bulgária. Lazov foi seqüestrado por militantes islâmicos com seu colega Ivailo Kepov, no início do mês.

– As impressões digitais do corpo encontrado e as de Georgi Lazov são as mesmas – disse a porta-voz do ministério do Exterior búlgaro Vicky Melamed.

O cadáver achado nesta quinta ainda não se sabe se ele pertence ao motorista búlgaro Ivailo Kepov, seqüestrado com seu colega Georgi Lazov, quando entregavam carros em Mosul, no norte do Iraque.

Um grupo ligado ao militante Abu Musab al-Zarqawi, que assumiu o rapto dos búlgaros, já executou um refém norte-americano e um sul-coreano, e reivindicou a autoria de uma série de ataques a bomba no Iraque.

No Kuweit, a transportadora que emprega três indianos, três quenianos e um egípcio que também foram seqüestrados por guerrilheiros no Iraque disse que faria de tudo para garantir a libertação de seus funcionários.

O anúncio, na quarta, detonou uma nova crise de reféns, um dia após militantes terem libertado um motorista filipino depois que Manila aceitou suas exigências.

Os captores disseram que matarão um refém a cada três dias, a não ser que a empresa, Kuwait and Gulf Link Transport Company, cesse seus negócios no Iraque.

As informações são da agência Reuters.