| 18/03/2005 13h49min
A polícia espanhola deteve, pela segunda vez, o sírio Mohannad Almallah Dabas, acusado de ter ajudado a recrutar extremistas islâmicos para enviá-los a outros países. Dabas também é suspeito de ligações com os acusados dos atentados ferroviários em Madri, ocorridos em 11 de março de 2004.
Dabas já havia sido detido logo após os atos terroristas. O Ministério do Interior espanhol descobriu que o sírio e seu irmão usavam um apartamento na cidade para albergar recrutas islâmicos. Ambos recebiam ajuda de Basel Ghalyoun, outro sírio detido por particpação nos ataques, que resultaram na morte de 191 pessoas e mais de 1,5 mil feridos.
Os irmãos Almallah Dabas também teriam relação como egípcio Rabei Osman Ahmed, extraditado da Espanha para a Itália em dezembro e considerado figura-chave dos atentados em Madri, segundo o comunicado do Ministério.
Vinte e duas pessoas foram presas por suspeitas de ligações com os ataques, sob a acusação de assassinato em massa ou terrorismo. A maior parte dos presos é marroquina. Outras 50 foram liberadas, mas continuam sob suspeita.
Extremistas islâmicos ligados à rede Al-Qaeda assumiram os ataques, realizados numa forma de vingança contra a presença de soldados espanhóis no Iraque.
As informações são da agência AP.
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