| 09/05/2005 17h21min
Há oito meses a crise no setor arrozeiro gaúcho se arrasta e inúmeros protestos contra a falta de medidas que amenizem a concorrência com arroz argentino e uruguaio estão ocorrendo no Estado, mas o governo federal está fechando os olhos para a situação que está à beira do caos. A declaração é do presidente da Associação dos Agricultores da Região de Bagé, Ricardo Zago, que concedeu entrevista nesta segunda, dia 9, ao programa Gaúcha Repórter, da Rádio Gaúcha.
Zago sugeriu que o atual governo se inspirasse em administrações passadas, como quando Pratini de Moraes foi Ministro da Agricultura e foram lançados mecanismos para controlar o excedente de arroz, com a adoção de um preço mínimo condizente com o custo de produção do agricultor. Ricardo Zago disse que hoje o custo de produção é de R$ 30 a saca, mas são comercializadas abaixo dos R$ 18, fazendo o produtor ter um prejuízo de R$ 12 a saca.
Também falou ao programa o deputado federal Adão Pretto (PT) que defendeu os protestos e as modificações que devem ser feitas para o setor.
Os arrozeiros permanecem acampados na fronteira com o Uruguai para impedir a passagem de caminhões com arroz importado. Nesta segunda, ocorre mais uma manifestação em Jaguarão, no sul do Estado.
As informações são da Rádio Gaúcha.
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