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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, pediu, nesta quarta, dia 5, ao Congresso mais US$ 25 bilhões para operações militares no Iraque e no Afeganistão, descumprindo uma promessa de não buscar mais dinheiro antes das eleições de novembro, disseram assessores parlamentares.
A Casa Branca insistiu durante muito tempo que não precisaria de dinheiro extra até o ano que vem, mas a crescente onda de violência no Iraque e as pressões feitas por seus colegas republicanos o obrigaram a reverter o curso.
Se aprovado pelo Congresso, como deve acontecer, os US$ 25 bilhões devem estar disponíveis para o Pentágono em 1º de outubro, início do ano fiscal de 2005.
– Enquanto não sabemos os custos precisos das operações os acontecimentos recentes no terreno e as crescentes demandas de nossas tropas indicam a necessidade de planos de contingência. Temos que assegurar que não haja nenhuma interrupção de financiamento e recursos para nossas tropas – disse o presidente em comunicado.
O diretor de orçamento da Casa Branca, Joshua Bolten, e outras autoridades importantes do governo começaram nesta quarta a passar informações-chave a importantes parlamentares republicanos sobre o plano, que iria adicionar US$ 25 bilhões como "fundo reserva de contingência" os quais o Departamento de Defesa pode lançar mão para a execução das operações em andamento.
– Isto não é dinheiro para o Iraque, é dinheiro para nossas tropas, isto é apoio para nossas tropas. Ninguém terá nenhum problema sobre isso – disse o líder da maioria na câmara dos deputados, Tom Dela, um republicano do Texas.
Autoridades afirmam que esses US$ 25 bilhões devem suprir o Pentágono até o ano que vem, quando se espera que a instituição precise de entre US$ 50 bilhões a US$ 75 bilhões.
As informações são da agência Reuters.
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