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Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha querem que uma nova resolução do Conselho de Segurança da ONU confira "soberania plena'' ao Iraque, mas não concordam que haja uma data específica para que as forças de ocupação deixem o país, como sugerem França e Alemanha. Numa reunião informal dos 15 membros do conselho na quinta, dia 20, representantes norte-americanos e britânicos leram uma lista de "conceitos" para a resolução.
O documento se baseava parcialmente em duas reuniões realizadas este mês sobre o futuro do Iraque. A entrega da soberania está marcada para 30 de junho, mas os EUA pretendem manter a participação das forças de segurança. Um diplomata disse que a resolução deve determinar ''transferência total de soberania'' em 30 de junho a um governo interino iraquiano, que então estabeleceria suas limitações.
Esse governo, por exemplo, não poderia assinar acordos ou adotar legislações de longo prazo, exceto pactos para aliviar a dívida do país.
França, Alemanha e Paquistão defendem a definição de uma data para o encerramento do mandato da força multinacional liderada pelos EUA, que poderia ser prorrogado quando um novo governo iraquiano for eleito, em janeiro.
Grã-Bretanha e EUA mencionaram revisões da força multinacional, talvez depois de um ano, se o novo governo assim requisitar, mas não se comprometeram com uma data específica. Autoridades norte-americanas afirmaram, porém, querer que o texto deixe claro que as tropas não vão ficar no Iraque para sempre.
Os EUA concordaram com França, Alemanha e Rússia, entre outros, que as forças de segurança iraquianas terão o direito de se recusar a participar de operações comandadas por oficiais norte-americanos.
Com resolução também deve definir o controle do Iraque sobre a venda de petróleo, mas manteria a existência de um conselho para fiscalizar as contas e assegurar aos investidores e doadores de que seu dinheiro está sendo bem usado.
Segundo uma resolução adotada em maio de 2003, depois da queda de Saddam Hussein, todo o dinheiro resultante da venda de petróleo iraquiano vem sendo depositado numa conta especial chamada Fundo de Desenvolvimento para o Iraque, controlada pela Autoridade Provisória da Coalizão, liderada pelos EUA.
As informações são da agência Reuters.
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